domingo, 31 de maio de 2009

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-tenho mãos de criança.
as crianças gostam de brincar.
-eu sou uma criança.
-a sério? olha, as minhas mãos estão a perguntar se podem brincar contigo!

sábado, 30 de maio de 2009

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não prolongues as palaaaaavras!

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estou direita onde tu esquerda-me.

i am right where you left me.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

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a mãe da minha namorada acha que eu gosto de meninas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

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sou a pessoa mais querida & modesta do mundo.

domingo, 24 de maio de 2009

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concordámos então em escrever uma música que não fosse sobre sexo. pensámos durante muito tempo, mas não nos ocorria nada. acabámos por escrever uma sobre sono.
eu continuei a achar que o sexo estava implícito.

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a tecla espaço deste computador não funcionabem.

sábado, 23 de maio de 2009

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não voltes, fica!

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-toma um autocolante para ires a minha casa.
-não, não! hoje sou imune ao amor.

domingo, 17 de maio de 2009

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-diz-me um sinónimo para oferecer.
-como é que se oferece um sinónimo?

sábado, 16 de maio de 2009

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quando? depois de amanhã? já tenho coisas marcadas!
mas de qualquer forma avisa se efectivamente decidires passar por estes lados, posso tentar ir ter contigo.

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gaita. gaitas! mil! & tambores, danças & atacadores.
o que é que eu quero?! quero um gato!
um gato que me morda, que me arranhe & que me adormeça no colo.

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saiu agora do autocarro na câmara municipal a menina de franja castanha, cachecol laranja & casaco preto com botões que entrou ao pé daquela tasca perto da estação.
era mesmo gira. & olhou imenso para mim a viagem toda.
se eu fosse o jorge já estava a achar que ela estava a flirtar.

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há dias matámo-nos, no corredor.
desde aí, sorrimos sempre que nos cruzamos.

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é como uma estátua.
demasiado grande, sublime & intocável.
mas, ao contrário do que se poderia esperar, mexe-se & anda.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

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-olha, ela está a dizer olá!
-calma, imensa tralha aqui.
-estás dentro do armário?
-não, estou fora.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

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o teu cheiro, outra vez. uma euforia histérica, quase estúpida, assola-me & desmaia na ternura que em mim explode.
oh, quero tanto sniffar-te!

sábado, 2 de maio de 2009

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quando me vires, quero que me dês um beiginorme.

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"& só se satisfazia à noite, indo refugiar-se no sótão com as criadas portuguesas, para (...) agachada numa esteira - gozando ali, num murmúrio de (...) em país protestante, o encanto de uma (...)!"