segunda-feira, 13 de abril de 2009

.

não querer saber.
é a isto que chegamos! aqui estou eu então, a não querer saber.
não quero saber se ela tem milhentos caracóis, ainda por cima ruivos.
não quero saber se eles farão sexo esta noite ou se o email desta manhã será somente mais um sem resposta.
não quero saber se me forem rogadas pragas ou feitas macumbas por não estar a consumir.
não quero saber.
não quero saber do estrondo.
não quero saber se ele corre.
não quero saber se é fumo o que vejo lá fora.
ninguém repara que ele esboça retratos rápidos de toda a gente. lá está, estão todos a não querer saber.
-que achas?
-sei lá!
nem sei se quero saber.

Sem comentários:

Enviar um comentário